A cada dia novos estudos e pesquisas são desenvolvidos na área da saúde. A atualização dos médicos e dos profissionais de enfermagem é de fundamental importância para que se ofereça o tratamento mais adequado para os pacientes, principalmente aqueles acometidos por doenças onco-hematológicas.

O vigésimo terceiro congresso europeu de Hematologia (EHA) ocorreu do dia 14 ao dia 17 de Junho de 2018 na cidade de Estocolmo – Suécia. Foi o maior congresso europeu que contou com a participação de mais de 11.000 membros de diversos países.

Este produtivo encontro científico abordou mais de 139 sessões de diferentes assuntos e 1506 apresentações de trabalhos entre apresentações orais e na forma de pôster.

A biologia molecular e o microambiente tumoral de neoplasias hematológicas como Lifoma de Hodgkin, Linfoma Não Hodgkin e Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) foram temas bastante abordados pelos especialistas no assunto.

No que diz respeito à Leucemia Mieloide Aguda (LMA) salientou-se a importância da pesquisa de provas moleculares ao diagnóstico para guiar terapias de primeira linha e da monitorização da resposta ao tratamento através da Doença Residual Mínima (DRM).

O mieloma múltiplo, doença hematológica considerada incurável até o momento, mas cujo tratamento avança diariamente, também foi foco de ricas palestras e discussões.

Com relação ao Transplante de Medula Óssea (TMO), que continua sendo a única terapia com intenção curativa em alguns casos, foram abordados temas como: escolha do tipo de doador e fonte de células e tratamento da Doença do Enxerto Contra o Hospedeiro (DECH ou do inglês GVHD), que continuam sendo questões desafiadoras para os médicos transplantadores.

A equipe de transplante de medula óssea e do IBCC (Instituto Brasileiro de controle do Câncer) foi representada pela Dra. Flavia Tobaldini Russo.