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Acompanhe o depoimento do paciente Cleber

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Me chamo Cleber Domiciano dos Santos, tenho 39 anos portador de anemia falciforme. Irei contar resumidamente um pouco da minha história com Anemia Falciforme. Meus pais são portadores da doença, e por consequência eu e meu irmão nascemos também com ela. Doença esta que na época (meados dos anos 80), não se tinha informações relevantes da sua gravidade. Meu irmão foi descoberto com a falciforme com seis meses de vida.

Em 1982 eu nasci e com seis meses de vida, já comecei apresentar as mesmas complicações dessa doença. Me lembro que tínhamos dores frequentes nas juntas, e internávamos várias vezes, até que começamos a tomar as medicações. Me lembro que dos meus 15 pra os 16 anos, meu irmão teve uma crise muito forte, e infelizmente veio a falecer com uma parada cardíaca aos 18 anos. Aquela imagem do resgate indo socorrer meu irmão e levando ele embora, foi desesperador. Dali em diante comecei a tratar com hematologista, minha família e em especial minha mãe, ficamos muito abalados com o que aconteceu, meu irmão era esportista fazia capoeira, jiu jitsu.

Demoramos para assimilar e entender a doença. Ali em diante foram diversas consultas e entendimentos de como lidar com a falciforme. Em 2008 tive uma crise muito forte que só consegui ser socorrido de ambulância, veio tudo à tona a imagem do que havíamos passado com meu irmão. Eu não conseguia respirar não tinha força nem para chorar, só me lembro de minha mãe me olhar e dizer “Meu Deus, não me deixe perder mais um filho”. Aquela frase me marca até hoje. Pedi muito a Deus pra me dar forças que se saísse com vida do hospital, eu iria lutar como nunca para que esta doença não me vencesse.

Não foi fácil, perdi alguns empregos devido as oscilações da doença, muitas empresas fecharam as portas achando que era corpo mole por conta dos tratamentos, internações e lesões. Lesões essas que ainda hoje me custa ter uma vida mais livre, mas tenho fé que em breve nem as lesões iriam me parar.

E assim sigo contrariando as estatísticas, persistindo e buscando meus objetivos. E hoje, graças a Deus e aos cuidados dos médicos, estou bem, não tenho crises ao ponto de ficar internado. Essa é minha história de forma resumida, mas de um guerreiro que tem orgulho da sua história.
 

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