Anemia: Diagnóstico e Tratamento
A anemia é um acometimento muito comum no mundo. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 1993 e 2005, a anemia acometeu aproximadamente um quarto da população mundial, o que correspondia então a 1,62 bilhão de pessoas, sendo a maioria crianças com menos de quatro anos.
O diagnóstico inicial da anemia é feito através do exame de hemograma, que mede a quantidade de uma proteína chamada hemoglobina, responsável pela tonalidade avermelhada do sangue. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define anemia como a concentração de hemoglobina inferior a 12 g/dL para mulheres pré-menopausa e inferior a 13,0 g/dL para homens e para mulheres na fase pós-menopausa.
Os parâmetros da normalidade da concentração da hemoglobina em crianças, adolescentes e gestantes podem diferir desses valores. Outras características pessoais também podem influenciar nos parâmetros da hemoglobina, como aquelas pessoas que vivem em grandes altitudes. Uma vez evidenciado diminuição no valor da hemoglobina, para um diagnóstico completo é necessários exames adicionais, que possam incluir desde exames de sangue até de medula óssea.
O tratamento da anemia varia de acordo com as condições que causaram essa alteração número um formato dos glóbulos vermelhos. É por este motivo que nem toda a anemia está relacionada à alimentação, nem melhorará com a mudança de hábitos alimentares ou com reposição de ferro.
Por isso, é importante a realização de exames e ir à consulta médica periodicamente para que seja possível a detecção precoce de alterações no sangue. Isso pode prevenir complicações decorrentes da anemia e melhorar a qualidade de vida.
Referências:
Tratado de Hematologia- Marco Antonio Zago, Roberto Passetto Falcão, Ricardo Pasquini. 1ª edição – 2013. Organização Mundial da Saúde.
Texto elaborado pelo Dr. Guilherme Gradim Fabbron, médico hematologista especialista em Hematologia e Transplante de Medula Óssea da BIO SANA’S e Hospital Leforte da Rede Dasa.